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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Beautiful Boy

Oi pessoal... depois de mais de um mês longe do blog eu resolvi voltar a escrever; não que eu não tenha visito filmes esses dias, na verdade tenho visto até demais e por isso hoje reso,vi falar do meu tipo favorito de filme: DRAMA e
o escolhido foi BEAUTIFUL BOY ( Eu não sei o título em português... sorry).

Eu nunca escondi a minha admiração pelo Michael Moore por ter tido tanta coragem para dirigir um documentário tão inteligente e bem feito como foi Tiros em Columbine, e depois da tragédia em Realengo no Rio de Janeiro eu confesso já ter visto o documentário mais umas duas vezes nunca tentativa frustrada de entender o que passa na cabeça desses jovens, e de repente me deparei com Beautiful Boy... um filme que fala do outro lado, lado esse que muitas vezes a gente nem para para pensar ...
Todos os pais que perderam seus filhos em uma situação dessa devem sofrer muito, é uma coisa que vai contra a lei
da natureza e talvez seja uma dor que nunca passará mesmo, mas imagina além de perder seu filho, descobrir que ele abrigava um ódio inexplicável dentro de si e que fora capaz de tirar a vida de tantos outros jovens? O que fazer quando a única coisa que você quer é chorar a morte de seu filho, mas é simplesmente impedido até mesmo de sair na rua? Ufa! É nesse contexto que está Beautiful Boy!
Bill e Kate aguardam ansiosos a chegada do filho Sammy que estava na universidade, depois de um telefonema
meio esquisito na noite anterior, a manhã que se aproximava chagava carregada de dor e sofrimento já que Sammy depois de atirar pelos corredores da universidade, também se matou!
Bil e Kate tentam juntar os cacos que sobraram depois de uma notícia tão devastadora, mas a vida se torma muito mais complicada do que antes, já que o jardim da casa vivia repleto de jornalistas e as pessoas nas ruas os tratavam de forma hostil.

O casal vive momentos de tortura, já que se questionam o tempo inteiro à respeito do que eles fizeram de errado para que Sammy fosse capaz de fazer uma atrocidade dessas, na verdade eu acho que os pais tem essa tendência de se acharem meio responsáveis pelas ações dos filhos e acredito que isso vale até uma certa idade, mas à partir do momento em que esse filho ou filha cresçe, também passa a ser responsável por aquilo que faz... não adianta querermos culpar os nossos pais pelas besteiras que venhamos a fazer na vida.

Eu não vou contar o filme obviamente, mas fica a dica ... pra mim o filme rendeu momentos de reflexão interessantes e adoraria poder ouvir a opinião de alguém sobre o assunto!!!!

2 comentários:

Equipe - Os Astecas disse...

Éh, esse filme parece ser daqueles q te fazem refletir e acabar com qualquer paradigma. ;D

Nessa disse...

è muito complicado julgar os outros... a gente nunca sabe ao certo pelo que estão passando!