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domingo, 22 de maio de 2011

As coisas impossíveis do Amor

Como disse ontem, hoje começei o dia com um filminho! O escolhido do dia foi As Coisas impossíveis do amor com a Natalie Portman, que como vocês sabem é de fato a minha atriz favorita, então só por isso o filme já valeria muito à pena.
Pra quem gosta de dramas esse é um prato cheio, o filme conta a estória de uma mulher chamada Emilia ( Natalie) que se apaixona por um homem casado que trabalhava na mesma empresa que ela. Emilia e Jack iniciam um relacionamento em uma viagem de trabalho.Ambos acabam se apaixonando perdidamente e após descobrir que Emilia estava grávida, Jack decide deixar a esposa para viver com ela.
A felicidade do casal estaria completa se Isabel não tivesse falecido dois dias após seu nascimento. Esse fato acabou transformando Emília em uma mulher diferente, pois ela não conseguira superar totalmente a morde da filha.
Jack tinha um filho de 8 anos do primeiro casamento que sempre estava presente na casa do casal, e que conseqüentemente não se dava muito bem com Emília, que tentava de todas as form
as se dar bem com o menino, mas nada parecia de fato dar certo.
Apesar de o filme contar a estória de uma família que se desfez, eu ainda acho que o filme é sobre FA
MÍLIA, afinal de contas, quando as coisas vão bem ou mal é sempre para a nossa família que volta
mos, e eu ainda acho que o termo FAMÍLIA, vai além dos laços sanguíneos, e o filme mostra uma parte
bem interessante quando a professora de Will pede que ele faça um desenho da família dele e ele desenha os pais, Emilia e Isabel , ou seja , os tempos estão mudando e a definição dos termos também precisa acompanhar esse avanço. Eu acho que família são aquelas pessoas que nos fazem bem, e não adianta um casal permanecer vivendo sobre o mesmo teto quando um já não faz mais bem ao outro.
Apesar de ter sido o pivô da separação de Jack e Carolyn, Emília não conseguia perdoar o pai por ter traído sua mãe, quando no final das contas, a vida dos seus pais, era exatamente igual à sua... o que tirava dela o direito de culpar seu pai.
A morte de Isabel foi um golpe muito duro para Emília, e é de se imaginar a dor que uma mãe deve sentir em uma situação como essa. Quando as mães sofrem abortos espontâneos já sofrem, imaginem a situação de ter seu filho nos braços por alguns instantes e de uma hora para outra, como se fosse um verdadeiro conto de fadas, seu filho não está mais ali, não faz mais parte da sua vida.
Bem... As Coisas Impossíveis do Amor é um drama que eu super indico pra todo mundo. Além de ter a talentossíssima Natalie Portman é um filme que nos faz pensar sobre o que de fato é AMOR.

sábado, 21 de maio de 2011

Toy Store 3

Hoje senti uma saudade tão grande da minha infância gente! Quando a gente é criança a vida é tão mais fácil e de fato a gente é feliz, e no meu caso, eu era feliz e sabia disso. Como era bom reunir as amigas e primos para brincar aqui em casa. A gente construía casinhas de bonecas gigantescas e brincava de todos os tipos de brincadeiras: desde boleado, pular corda, esconde-esconde e até de escolinha... adivinha quem eu era? A professora... claro! rs ( acho que já estava no sangue mesmo!)
Enfim... eu já tinha assistido a Toy Store 1 e lembro que gostei muito; era uma estória envolvente sobre os brinquedos falantes e de como as crianças de fato deveriam cuidar melhor dos seus " amigos". Não sei por qual motivo, mas não vi o 2 e hoje resolvi ver o 3 ... e "xonei" na trilogia!
Toy Store 3 continua contando a estória de Andy e seus brinquedos, porém desta vez Andy está se preparando para ir para a universidade, e nesse momento crucial, seus brinquedos se sentem inseguros e com medo do que o futuro lhes reservaria, já que
Andy , então com 17 anos, não mais brincava com eles.
Durante o filme fui me lembrando dos meus brinquedos, as bonecas todas tinham nomes: Guigui, Mama neném, Belinha, Baby Sol, Rebeca, Manequinho, Ken, Susi, Barbie, Xuxa, Angélica... ai que saudade daqueles tempos em que as brincadeiras não cabiam em um final de semana... em que a gente não percebia o tempo passar e ia dormir pensando nas brincadeiras do dia seguinte. Eu pintava o cabelo delas com os batons vermelhos da minha mãe... rsrs... ô tempo bom!
Voltando ao film
e, os brinquedos do Andy ( liderados pelo Wood) enfrentam uma tremenda aventura em uma creche liderada por um urso malvado para tentar voltar para casa, antes que o Andy partisse para a universidade. Durante o filme fiquei pensando em como às vezes tratamos as pessoas como se fossem descartáveis, tipo... o Andy brincava com seus brinquedos todos os dias, mas quando ele entrou na adolescência era como se eles nem mesmo existissem... e há pessoas que tratam outras
dessa mesma forma. Usam e abusam... e quando não mais precisam delas simplesmente as descarta
m como se fossem um sapato velho.Quase choro no final, quando os brinquedos conseguem retornar à casa de Andy e ele resolve doá-los, mas para isso, ele vai ter uma conversinha com a nova dona, como se quissesse ver nos olhos dela que ela de fato cuidaria bem da sua turminha... e devo confessar que até hoje algumas das minhas bonecas ainda estão aqui... e é tão confortante olhar para elas às vezes, trazem tão boas memórias da minha infância.
Enfim... falei mais de mim do que do filme, mas super indico Toy Store 3!!

Nessa

sábado, 30 de abril de 2011

Menina de Ouro

Chorei viu gente? ah... como eu chorei... fiquei com os olhos super vermelhos de tanto chorar com esse filme ontem! Na verdade já tinha visto uma outra vez e como estava com outras pessoas acho que me conti um pouco mais, mas dessa vez... nossa senhora... chorei horrores.

Eu sou apaixonada pelo Morgan Freeman... sempre gosto muito de tudo o que ele faz, mas devo dizer que a Hilary Swank tá perfeita no papel de Maggie... a postura como lutadora, as mudanças no corpo e a interpretação realmente foi digna de um Oscar.

Eu tenho uma certa queda por filmes de superação ( nem todos, só os bem feitos) e a estória da Maggie já é emocionante por si só, e ver a maneira que era tratada pelo treinador logo no início quando ela decide ser uma lutadora... que determinação né? Eu teria desistido a primeira vez que ele fosse duro comigo....
O filme me fez refletir sobre o mundo do esporte, que ao
mesmo tempo que é tão lucrativo e gratificante, pode ser tão cruel. Uma pessoa de 30 anos não é considerada velha, no entando no mundo dos esportes quanto mais cedo melhor, e quando você alcança uma certa i
dade, principalmente se você ainda não alcançou um lugar ao sol, pareçe que você agora não serve mais para nada - é completamente descartável. Enfim... Maggie ouve que nunca será uma campeã por conta da sua idade e do treinamento que ainda não tinha, mas por muita insistência ela consegue ganhar o respeito de todos, inclusive do treinador.. a quem carinhosamente chamava de " boss" ... que passa a enxerga-la como uma verdadeira filha, já que ela vivia afastada da família.

Frankie resolve treinar Maggie depois que o seu melhor lutador decide procurar outro empresário à ap
enas duas lutas antes da conquista do título. Frankie fica muito decepcionado, mas mesmo assim decide treinar Maggie apenas enquanto ela não conseguia um outro empresário... provavelmente em uma tentativa de não se apegar à garota - o que não aconteçe.

Maggie começa a se destacar no mundo do boxe feminino e a se aproximar cada vez mais de Frankie, que assim como ela, era uma pessoa sozinha no mundo - sem família e provavelmente isso foi o que o tornara um homem tão amargo. Diante de tantas conquistas, ninguém podia imaginar que o destino pregaria uma peça em Maggie e Frankie. Durante uma luta com a tão temida " Blue Bear" considerada a lutadora mais desonesta do campeonato, Maggie consegue vencer a luta, e em um momento de descuido, quando estava comemorando, é atingida fatalmente pela Blue Bear - a coluna de Maggie é atingida e ela perde os movimentos do pescoço para baixo e consegue respirar apenas com ajuda de aparelhos. O que deve passar na cabeça de uma pessoa que viu o mundo e agora se encontra cheia de limitações? Além de não poder mais competir, Maggie via a cada dia o sofrimento de Frankie, e a situação se agrava mais ainda quando ela perde uma perna.

E isso nos faz pensar mais uma vez na discussão sobre a eutanásia. O que a gente considera como vida? Maggie não vivia mais... era completamente incapaz de realizar qualquer atividade e necessitava de aparelhos para conseguir respirar... de certa forma ela não mais vivia, apenas vegetava, e será que temos o direito de condenar uma pessoa a viver assim pelo resto da vida? Essa é uma discussão muito complexa... Maggie pede a Frankie que desligue os aparelhos pois ela não queria mais viver assim... e essa provavelmente foi a decisão mais difícil da vida dela, pos apesar de quere-la perto dele, ele sabia que a estava matando a cada dia que a condenava a viver a prisão de um quarto de hospital... então, ele atende o ultimo pedido de Maggie.

Eu fico pensando em como deve ser triste acabar assim, mas também penso que no caso dessa personagem, de fato ela viveu aquilo que tinha pra viver, realizou um sonho de ser uma vencedora no mundo do esporte, ela superou todas as barreiras que lhe foram impostas .... mas a gente nunca está satisfeito né? Tem tanta gente que vive 50 anos em uma vidinha mais ou menos, sempre com medo de arriscar e fazer o que realmente tem vontade. E é nesse sentido que eu admiro muito Cazuza, ele morreu cedo por consequência de seus próprios atos, mas ele viveu a vida em sua intensidade... viveu tudo o que tinha pra viver e devo confessar que morro de medo de chegar no final da minha vida

sexta-feira, 29 de abril de 2011

As Viagens de Gulliver

Oi pessoal... estou de volta para continuar escrevendo sobre as minhas aventuras cinematográficas e a bola da vez é o tão comentado As Viagens de Gulliver, uma versão moderninha do clássico literário de Jonathan Swift. Eu gostei do filme... e na verdade só tem uma coisa que me incomoda muito... adivinhem só? O Jack Black ... que como sempre estava " TOO OVER"... acho ele sempre muito exagerado, ele quer ser o cara engraçado e acaba sendo a criantura mais sem graça possível. Pra mim o ator mais engraçado da atualidade é o Seth Rogen...

Bem... Jack vive Gulliver, um cara simples que trabalha no setor de correspondência de uma empresa, porém, ele acaba recebendo o convite para fazer uma viagem à trabalho, Gulliver aceita a tarefa, no entando é pego de surpresa por uma tempestade que o leva
para Lilliput... um lugar completamente normal, porém povoado por milhões de pequenas pessoas, que logo aprisionam Gulliver por acreditar que ele era uma fera mandada por povos inimigos.
Gulliver prova o seu valor ao resgatar a princesa que estava sendo resgatada e por salvar o rei de um incêndio... a partir de então ele passa a ser tratado como um verdadeiro rei em Lilliput... tinha tudo o que queria, porém Gulliver passa a subestimar as pessoas de Lilliput, contando muitas mentiras.

E nessa parte o filme fica legal, pois faz referência a vários filmes como Titanic e Avatar e tantos outros.... Todos os filmes faziam parte das mentiras de Gulliver, que contava todas as aventuras dos filmes como se ele as tivesse vivido. As pessoas acreditam em tudo, e quando de fato ele teve que enfrentar o perigo, ele acaba desistindo e confessando que havia mentido. Lilliput expulsa Gulliver da ilha e ele acaba chegando em um outro lugar onde as pessoas eram gigantes....

Bem... eu naum vou mais ficar aqui contando sobre o filme. Quando eu estava na faculdade a gente leu o livro do Swift e eu particularmente gostei muito e portanto o filme acabou me trazendo boas recordações.... Espero que alguém veja e possa postar comentários ! Bom fds e com certeza postarei mais!