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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Amor por contrato

Consumismo... essa talvez seja a palavra do século! Mas o que nos leva a comprar cada vez mais coisas que nem sempre precisamos? Atualmente comprar ficou mais fácil, basta apenas o número de um cartão de crédito e um simples click
Bom... agora vamos ao que interessa: Amor por contrato é um romance com uma pitada de drama que conta a estória de uma família nada convencional. Chefiada por Kate ( Demi Moore) a família Jones se muda para uma cidade no interior. Eram admirados por todos por serem considerados como uma família perfeita, no entanto o que ninguém desconfiava é que de perfeitos eles não tinham absolutamente nada.Os Jones eram ricos, bonitos e aparentemente felizes e isso era motivo de inveja entre
os moradores da cidade, que queriam a todo custo, ter o que eles tinham e ser como eles eram. E esse de fato era o trabalho deles, na verdade eles não formavam uma família e apenas estavam trabalhando juntos em uma empresa de marketing, ou seja, tinham que se exibir com os produtos para que as pessoas comprassem cada vez mais.
Contando assim a estória pode até não pareçer muito interessante, mas o diretor realmente soube transformar isso em um filmão capaz de fazer os espectadores refletirem à respeito desse consumismo exacerbado que faz parte da nossa sociedade.

A idéia começa dando certo... os Jones dão uma festa e convidam todos que conheçem até o momento, afinal essa seria a oportunidade perfeita para fazer propagandas dos mais variados produtos. Os convidados ficam encantados com os móveis, com a comida, com tudo o que vêem na casa dos Jones e logo começam a querer ser como eles, e a forma mais fácil de fazer isso era consumindo os produtos que eles supostamente consumiam.

Qualquer família normal sempre tem seus problemas, e isso não podia ser diferente com os Jones, que durante algum tempo tentaram fazer o papel da família perfeita, no entanto logo descobrem que estão longe disso, já que a filha estava tendo um caso com um homem casado e o filho acabara de assumir a homossexualidade além de se envolver em um problema com a pólícia. E quando tudo parecia dar errado, o impossível começa a aconteçer, Kate começa a se apaixonar de verdade pelo marido falso.

Depois de enturmados na cidade e conseguindo alcançar seus objetivos, um fato muda tudo. Larry, um dos vizinhos que havia se aproximado bastante de Steve, acaba se suicidando ao saber que logo perderia a casa, já que havia gastado o dinheiro da hipoteca da casa em produtos desnecessários. Steve tenta ajudá-lo, mas quando chega á sua casa já era tarde demais, porém isso havia sido demais para ele. Enquanto todos consolavam a viúva, Steve conta toda a verdade em alto e bom som para que todos ouvissem.

Assistir a esse filme me fez pensar em quantas pessoas não vivem na mesma situação de Larry, se endividando cada vez mais por causa das propagandas que chegam nas nossas casas todos os dias sem nem mesmo pedir licença. Quantas meninas não morrem de anorexia por querer ter o corpo vendido pela mídia? É triste analisar esses fatos e ver que de modernos na verdade não temos nada, já que padronizamos um jeito de ser e quem não segue aquele determinado padrão provavelmente será vítima de algum tipo de preconceito idiota.

Enfim... fica a dica do filme, digo que vale à pena ver sim... A Demi Moore está ótima e eu sempre gostei dos papéis do David Duchovny, que está completamente sedutor nesse filme. Vale à pena conferir!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Thomas Crown

Quando eu vi Cisne Negro eu fiquei com vontade de ler mais sobre o mundo da dança e quando vi Thomas Crown fiquei com vontade de estudar mais sobre arte, confesso que não conheço muitas pinturas, só as famosas como Monalisa ou o Auto-retrato... enfim, além do universo fascinante do mundo da arte, ainda temos a presença do sedutor incomparável Pierce Brosnan e da belíssima Rene Russo, só por isso já valeria à pena ver!
Pierce interpreta um milionário que adorava aventuras, e em uma dessas aventuras ele resolve roubar uma pintura de Monet do museu, mas o que ele não contava era que a polícia contaria com a esperteza da bela Catherine Banning... que além de ser tão esperta quanto o próprio
Thomas, tinha uma beleza estonteante capaz de conseguir toda sua atenção e admiração.
Enfim, esse é o tipo de filme que não dá pra contar muitos detalhes se não acabaria contando o filme e aí perderia a graça né pessoal? Mas posso dizer que para quem curte filmes inteligentes é uma boa pedida!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Doce Vingança


Pra comemorar meu primeiro dia de férias eu resolvi seguir a indicação de uma amiga e assistir Doce Vingança, segundo ela era um filme super dramático e já que esse é o meu tipo de filme favorito, provavelmente eu iria gostar! Enfim... fui ver o filme e de cara descobri que ele tá longe de um drama, é um filme de terror daqueles... mas como eu não sou de deixar um filme inacabado eu resolvi assistir até o fim.
O filme conta a estóri
a de uma escritora que resolve se refugiar
em um chalé nas montanhas para escrever seu novo livro, na chegada à cidade, ela para o carro para abastecer e da de cara com quatro marmanjos... pede algumas informações e segue viagem.
Depois de uns dois dias sozinha no chalé, Jennifer começa a desconfiar de barulhos estranhos, e de fato ela estava ce
rta, os quatro marmanjos que ela encontrara dias atrás no posto de gasolina resolvem lhe fazer uma visitinha. Eles a humilham de todas as formas possíveis... e em uma f
alta de atenção dos sujeitos, Jennifer consegue fugir e corre desesperada pela floresta em busca de ajuda.
Durante a corrida desesperada ela encontra com o homem que havia alugado o chalé para ela juntamente com o delegado da cidade, que a leva de volta ao chalé à fim de averiguar os fatos.
Jennifer volta ao chalé com o delegado e aos poucos percebe que ele não era uma p
essoa confiável, e de repente se vê na mesma situação de humilhação e perigo, quando percebe que na verdade o delegado fazia parte da quadrilha.
Mais uma vez ela é humilhada e dessa vez também é violentada pelo bando de ogros, e quando eles estão prontos para acabar com sua vida, ela se joga dentro do rio, conseguindo assim se esquivar dos tiros e escapar do bando. Eu particularmente odeio filmes com cenas de estupro, acho uma coisa tão nojenta e desprezível que nem gosto de imaginar quantas mulheres passam por uma situação dessas, e por falar nisso o filme com essa temática que mais me fez mal foi sem dúvida nenhuma Irreversível, onde a personagem da Monica Belucci sofre um estupro na estação de metro ( se eu não me engano) e além de violentada ela também é espancada até ficar com o rosto completamente deformado. Eu jamais veria esse filme novamente e só indicaria para pessoas com nervos fortes...
Os filmes que abordam a temática do estupro, só acabam dando uma sensação de conforto para mim quando a vítima consegue se vingar dos agressores, o que definitavamen
te é o caso da nossa protagonista... ela passa cerca de um mês na floresta bolando sua vingança, e é exatamente o que ela faz... mata cada um dos estupradores com uma violência brutal. Esse aí da foto teve o pé preso em uma armadilha preparada por ela ( tipo as armadilhas dos Jogos Mortais) e depois os olhos presos com um anzol e amarrados em uma árvore... depois de um tempo os animais começaram a comê-lo. A moça ainda dá um banho de soda cáustica em mais um bandido e utilizando uma tesoura de jardinagem ela também decepa o pênis do líder do grupo.
Não vou ficar aqui contando sobre o filme, mas digo que esse tipo de filme não é o meu favorito, não gosto de filmes de terror, ainda mais se eles tocam nesse tema tão nojento. E falando especificamente do filme, os atores são "meia boca" ... quando a vítima consegue sua tão sonhada vingança, é esperado que ela aja com um certo sarcasmo... que seja totalmente irônica aos pedidos de socorro deles, e de fato a atriz deixa muito a desejar nesse sentido, e não vou apenas falar mal dela, acho que o elenco era muito fraco.
Enfim... pra quem gosta de filmes de terror com carnificina é um bom pedido, mas pra quem prefere ficar no terreno dos dramas como eu .. não vejam!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Você vai conheçer o homem dos seus sonhos


Todo mundo que discute filmes comigo sempre me acusa de gostar dos filmes de chorar e dos finais infelizes, e de fato isso é verdade pois esses finais me pareçem mais reais do que os filmes com aquela catarse maravilhosa. Dito isso... o que esperar de uma comédia romântica do Woody Allen?Essa resposta vou deixar para vocês responderem sozinhos...

Enfim... Você vai conheçer o homem dos seus sonhos conta a estória de dois casais que passam por problemas no relacionamento, o que de fato nos faz pensar sobre o título do filme; é claro que esse tal homem dos nossos sonhos não existe e jamais existirá. Muita vezes a gente fica experando o momento certo e a pessoa certa, que de fato nunca apareçem, por isso eu digo... carpe diem minha gente! rs

Alfie é um senhor de meia idade que decide que não quer envelheçer, e num lapso da sua crise juvenil ele se separa de sua esposa Helena e se casa com uma prostituta... nem preciso dizer como se isso pode da
r certo né? Ele acaba tendo que tomar doses intensas de viagra
e a gastar muito p
ara se manter ao lado da namorada jovem. Enquanto isso sua esposa se acaba em uma depressão que só começa a acabar quando ela encontra uma vidente charlatã.
A filha do casal, Sally, era casada com Roy, um escritor de um livro só... n a verdade Roy havia se formado em medicina mas jamais exercera a profissão, preferiu ser escritor, porém apénas um de seus livros havia sido um sucesso, os outros ele nem mesmo conseguia publicar.
Ai gente... devo confessar que se eu fosse o Roy preferiria muito mais ser médico, escrever não é tão fácil quanto pareçe... muito pelo contrário, escrever é um processo muito dolorido, e eu falo isso por experiência própria, jamais esqueçerei todas as lágrimas e noites mal dormidas nos dias de escrita do me
u trabalho monográfico... eu sofro muito para escrever.
Voltando ao filme, esquanto esperava a resposta de uma editora sobre o seu mais novo livro, Roy observava sua vizinha Dia, a mulher que sempre usava algo vermelho, e com o tempo, essa admiração foi se transformando em outra coisa.
Em meio a tudo isso estava Sally ( a esposa de Roy e filha de Helena e Anfie) uma mulher bonita, que queria muito ter um filho, e diante da sempre negação do marido, ela começa a ampliar seus horizontes prestando mais atenção no seu chefe, um charmoso e elegante proprietário de uma galeria de artes.
O terreno dos relacionamentos amorosos é sempre uma espécie de areia movediça, as pessoas estão sempre procurando algo que na verdade elas não sabem o que é, e no final as coisas sempre saem do controle, e isso pode ser uma coisa boa ou não. Cada personagem desse filme tinha um perfil diferente e cada um procurando por um parceiro (a) ideal que de fato jamais existiu.
Sally fica extremamente desapontada quando descobre que seu chefe casado estava se relacionando com uma antiga amiga dela... porque na verdade ela acabava enxergando nele o homem perfeito que ele jamais foi....
Pareçe estar presente na natureza humana esse desejo de que as cosias e as pessoas fossem exatamente do jeito que gostaríamos que fossem, mas felizmente ou infelizmente as cosias não são assim e as pessoas jamais serão iguais - sinto informar meninas que o namorado dos nossos sonhos não existe mesmo, que ele há de ter algum defeito, nem que seja chulé ou mau hálito.., rsrsrs

Aguardo comentários!!

Nessa