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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Minhas Mães e Meu Pai

Oi pessoal... que saudade que eu estava desse blog! Infelizmente tive que passar um tempo longe por conta de umas reformas aqui em casa, mas graças a Deus esse final de semana tudo se ajeitou e eu já pude voltar para o meu quarto e para o meu cinema particular... e agora tô aqui pra falar de Minhas Mães e Meu pai.
Eu já andei contando para vocês sobre as minhas atrizes favoritas , mas acho que ainda não falei da Juliane Moore... eu adoro todos os filmes que ela faz ( Ensaio sobre a Cegueira, A mão que balança o berço, Short Cuts, O preço da traição, O mito das digitais....) enfim, podia ficar aqui dias inteiros falando do quanto eu gosto da Juliane e de todos os filmes dela que eu já vi, porém... hoje é dia de falar sobre Minhas Mães e meu Pai, que conta a estória de uma família
nada convencional.
Jules( Juliane Moore) e Nick ( Annette Bening) são um casal de lésbicas que decidem fazer uma inseminação artificial e dessa forma terem aquilo que tanto queriam - uma família. as duas são inseminadas por um mesmo homem ( até então desconhecido) e dão à luz a dois jovens, Laser e Joni ( ah gente... a
Joni é interpretada pela mesma atriz que interpretou a Alice na versão do Tim Burton - o nome dela é meio complicado Mia Wasikowaska e ela continua com aquela mesma carinha sem graça ... nada de maquiagem e o cabelo loiro enorme, mas dessa vez devo dizer que ela usou uma chapinha! ).
Enfim... Laser e Joni decidem que é hora de conheçer seu pai biológico e entram em contato com o laboratório onde a inseminação foi feita dezoito anos atrás... o laboraório entra em contato com o doador ( Paul) que prontamente decide aceitar o convite dos filhos e marcar um encontro....mas a entrada de Paul nessa família nada convencional não seria nada fácil, pois apesar de ter conquistado o carinho e a atenção dos filhos e de Jules, ele acaba conquistando toda a desconfiança e ciúmes de Nic...
O filme lida com o tema ainda polêmico do homossexualismo apresentando para a audiência uma situação que provalvelmente em alguns anos será considerada normal... casais gays com filhos provenienetes de inse
minação artificial que vivem em uma família ... e àcima de tudo, mostrando que independente de viverem com uma família hetero ou não, os filhos podem de fato crescer e se tornarem cidadãos de bem independente dos "pais" que tiveram. Acho muito complicado quando discutimos a questão de crianças que vivem em abrigos e casais homossexuais que podem dar uma vida bem melhor àquela criança tendo seus pedidos de adoção negados apenas pelo fato de serem gays, uma coisa eu digo... é claro que valorizo muito a família,devo muito do que sou à minha, mas se eu fosse uma criança abandonada provavelmente não gostaria de morar em um abrigo.
Voltando à temática do
filme... assim que descobrem que os filhos procuraram o pai biológico, Nic e Jules decidem que era hora de convidá-lo para um almoço na casa delas, dessa forma poderiam conheçer melhor e acabar com toda a curiosidade gerada em torno do assunto. Durante a conversa fica claro que Nic, por ser uma médica bem sucedida, era quem bancava a casa ... e Jules ainda estava tentando se encontrar profissionalmente, e a sua próxima tentativa era a jardinagem.
Paul decide ser seu primeiro cliente e contrata os serviços de Jules ... porém, o que era para ser apenas um trabalho como outro qualquer, acaba desestruturando toda a família, visto que Jules acaba tendo um relacionamento ( estritamente sexual) com Paul, relacionamento esse que acaba sendo descoberto por Nic... e assim a vida da família acaba se desestruturando.
Jules acaba ficando em dúvida do que realmente era... teria ela voltado a ser hétero? O que ela estava sentindo por Nic e por Paul? Ela vive uma crise de identidade no campo profissional e isso acaba se refletindo na sua vida sexual também...

É claro que não vou contar o final do filme né? Mas posso dizer que gostei muito dos questionamentos que o filme me proporcionou... enfim... indico o filme e adoraria ler comentários à respeito!

2 comentários:

Jor disse...

Amiga assisti e dormi na metade... depois tentei mais uma vez e daí já não era mias o cansaço.. rs
Gostei não.
Achei um filme demasiadamente chato rsrs
Mas daqui há uns meses vou rever pra ver se meu conceito muda, né?
Bju!

Jor disse...

E olha que eu também sou apaixonadinha pela Ju (Olha a Intimidade) rsrs